terça-feira, 17 de novembro de 2009

Faute Pleure Encore

Ce fut une journée comme dimanche ... soleil et très chaud ... Tout à coup, tu as laissé ... Et avec tant d'amertume, j'ai voulu que je me reproche d'avoir laissé la colère prendre sur moi ...
Lembrei-me do aniversário de... É meio cruel associar aniversário com morte... Acho melhor "sobrevida", acho mais delicado... Deve haver uma continuação, né?!
Pois bem, lembrei-me de toda ausência e vazio...
Já não sou mais vítima, sou réu... Culpada... Condenada há 13 anos a conviver com os meus fantasmas e traumas...
Não! Ele não foi mau pai, quem sou para julgá-lo, apesar de todos os desabores da nossa relação "pai e filha", ainda tenho boas e ternas lembranças... Foi o que restou de melhor, somando-se a saudade daquilo que deixamos de viver...
Na realidade, procuro redenção pelas minhas palavras mal ditas em um momento errado!
Complicado uma criança assimilar uma perda e administrar uma culpa, não tive discernimento... A impressão que tenho, é que parei no tempo... Perdida no sofrimento...
Verdade seja dita, a ausência de uma figura paterna atrapalhou muito o meu desenvolvimento, sempre fez e ainda faz muita falta...
É a base de tudo... Acho que me faltou esse tipo de referência...
Agora sinto a complexidade dos sentimentos e convivo cada ia mais com essa "dívida"...
Fico perdida no "e se..."!
"E se o meu pai estivesse vivo? E se eu pudesse ajudá-lo"
"E se fosse diferente???"
Et si j'avais pensé autrement...
Levo um sorriso no rosto e uma grande força para persistir ... É natural e humano fraquejar no meio do caminho...
Sinto que o vazio ainda  permanece em meu coração!



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